“E não vos embriagueis com o vinho, em que há contendas mas enchei-vos do Espírito Santo”. Ef.5:18
Muitas pessoas são apreciadoras de um
bom vinho. Outros o tem como uma profissão, são os Sommeliers,
degustam o vinho para classifica-lo. Outros possuem uma adega em
sua casa, onde estão os vinhos das safras mais antigas, feitos das melhores
uvas colhidas e selecionadas. Mas existem outros que são grandes
colecionadores com exemplares muito valiosos, e eles têm satisfação
de exibi-las aos amigos.
O Apóstolo Paulo vivia em uma região
de grandes vinhedos onde as pessoas colhiam as uvas do seu plantio, e
faziam o vinho, geralmente para o consumo da família.
Ao citar o versículo acima, o Ap.
Paulo se referia a outro tipo de vinho, ele fazia uma analogia do vinho
costumeiramente usado e conhecido nas rodas dos amigos, ao outro vinho,
igualmente viciante e com resultados similares.
Citaremos alguns deles: O Vinho da
SOBERBA, esse vinho também produz um efeito devastador na vida daqueles que o
consomem. Existiu um anjo de luz que se ensoberbeceu de tal forma que,
embriagado desse vinho, sentiu-se igual a Deus. Ele era responsável pelo louvor
e adoração ao Santíssimo, porém, a sua embriaguez o levou à ruína, terminando
por ser deposto do cargo que tinha e por fim, expulso do céu.
Há uma outra marca de vinho que
também produz um efeito colateral terrível em especial na família e outras
áreas da sociedade. É o Vinho da INFIDELIDADE, quando os efeitos desse vinho
alcança o reduto familiar, destrói as suas bases, destrói relacionamentos que
pareciam sólidos, anula o diálogo entre pais e filhos, acaba com as boas
amizades e abala as finanças. As pessoas que degustam o vinho da INFIDELIDADE
traem o cônjuge, o amigo, a confiança do seu chefe, a confiança dos
pais etc. Uma tremenda perda porque desfaz tudo que foi construído com carinho
e amor.
Judas Iscariotes foi um exemplo
nefando, resultado dessa embriaguez, traiu o seu líder, companheiro e
amigo que tanto confiava nele, ele traiu JESUS, e por isso sofreu as consequências
do seu erro, e o seu final foi a morte.
Citaremos o vinho do ORGULHO,
sentimento de achar-se melhor ou superior aos demais: o orgulho de raça,
de cor, de classe social, cultura, pertenciamento à família ilustre etc. É um
vinho que cega as pessoas que o consomem. A Bíblia ensina que devemos
considerar as pessoas melhor ou superior a nós mesmos. Nesta vida estamos em
uma fase de crescimento e aperfeiçoamento, fomos chamados para servir, logo,
somos servos, e quem é servo, não é grande, e quem é grande, não é
servo. João nos deu um lindo exemplo: ”Convém que Ele cresça e que eu diminua.”
Grande, só JESUS, e ele se fez servo, e mesmo sendo Filho de
Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas se humilhou ao ponto
de sofrer morte, e morte de cruz, que naquela época era a morte mais
vergonhosa.
Existe outro vinho, igualmente
prejudicial, é o vinho da CONTENDA, esse vinho tem um efeito tão maléfico, que
o próprio Deus o abomina. Segundo Pv.6:16 Seis coisas o Senhor aborrece e a
sétima ele abomina, o que semeia CONTENDA entre os irmãos. Esse vinho é
compartilhado de diversas formas, a mais comum é a criação de pequenos grupos,
as famosas “ panelinhas”, e enquanto tomam o vinho, sai a vida do irmão
(ã), as críticas, a vida dos líderes ou daqueles que estão empenhados em fazer
algo para Deus. Esse vinho da CONTENDA não somente destrói, mas mata os
viciados.
Citaremos a ultima marca de vinho, o
vinho da MENTIRA, é incrível, mas é o mais comum. Há pessoas que só não mentem
quando estão comendo ou dormindo. Os viciados no vício da MENTIRA necessitam de
libertação, a “tenaz com brasa viva” precisa ser tocada nos seus lábios,
porque mentem para justificar-se de um atraso em uma reunião, um
esquecimento num compromisso, criam doenças e matam até parentes, desde que se
livrem e se sintam confortáveis. O pai da mentira é o diabo, e nós não estamos
aqui para fazer a sua vontade. Deixemos que o Espírito Santo trabalhe em nossas
vidas, limpando-nos de todas essas bagagens malignas. Os vinhos
citados escravizam, Deus quer que sejamos livres e cheios do Espírito Santo. Ao
estarmos cheios de algo, se subentende que não há espaço para mais nada, é
assim que Deus nos quer ver, abastecidos da plenitude de Deus. Quando estamos
cheios do Espírito Santo todo o nosso ser transborda da graça de Deus. Ser
cheio do Espírito Santo é estarmos com nossos pés na terra e a nossa cabeça no
céu! Deus seja louvado!
Pra. Rosa Maria Ferreira Cunha
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