domingo, 18 de novembro de 2018

O VINHO QUE EMBRIAGA





E não vos embriagueis com o vinho, em que há contendas  mas enchei-vos do Espírito Santo”. Ef.5:18

Muitas pessoas são apreciadoras de um bom vinho. Outros o  tem como uma profissão, são os Sommeliers,  degustam  o  vinho para classifica-lo. Outros possuem uma adega em sua casa, onde estão os vinhos das safras mais antigas, feitos das melhores uvas colhidas e selecionadas. Mas existem outros que são grandes colecionadores  com exemplares muito valiosos, e eles  têm satisfação de exibi-las aos amigos.

O Apóstolo Paulo vivia em uma região de grandes vinhedos onde as pessoas colhiam as uvas  do seu plantio, e faziam  o vinho, geralmente para o consumo da família.
Ao citar o versículo acima, o Ap. Paulo se referia a outro tipo de vinho, ele fazia uma analogia do vinho costumeiramente usado e conhecido nas rodas dos amigos, ao outro vinho, igualmente viciante e  com resultados similares.
Citaremos alguns deles: O Vinho da SOBERBA, esse vinho também produz um efeito devastador na vida daqueles que o consomem. Existiu um anjo de luz que se ensoberbeceu de tal forma que, embriagado desse vinho, sentiu-se igual a Deus. Ele era responsável pelo louvor e adoração ao Santíssimo, porém, a sua embriaguez o levou à ruína, terminando por ser deposto do cargo que tinha e por fim, expulso do céu.
Há  uma outra marca de vinho que também produz um efeito colateral terrível em especial na família e outras áreas da sociedade. É o Vinho da INFIDELIDADE, quando os efeitos desse vinho alcança o reduto familiar, destrói as suas bases, destrói relacionamentos que pareciam sólidos, anula o diálogo entre pais e filhos, acaba com as boas amizades e abala as finanças. As pessoas que degustam o vinho da INFIDELIDADE  traem o cônjuge,  o amigo, a confiança do seu chefe, a confiança dos pais etc. Uma tremenda perda porque desfaz tudo que foi construído com carinho e amor.
Judas Iscariotes foi um exemplo nefando, resultado dessa embriaguez,  traiu o seu líder, companheiro e amigo que tanto confiava nele, ele traiu JESUS,  e por isso sofreu as consequências do seu erro, e o seu final foi a morte.

Citaremos o vinho do ORGULHO, sentimento de  achar-se melhor ou superior aos demais: o orgulho de raça, de cor, de classe social, cultura, pertenciamento à família ilustre etc. É um vinho que cega as pessoas que o consomem. A Bíblia ensina que devemos  considerar as pessoas melhor ou superior a nós mesmos. Nesta vida estamos em uma fase de crescimento e aperfeiçoamento, fomos chamados para servir, logo, somos servos, e quem é servo, não é grande, e quem  é  grande, não é servo. João nos deu um lindo exemplo: ”Convém que Ele cresça e que eu diminua.” Grande, só  JESUS, e ele se fez  servo,  e mesmo sendo Filho de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas se  humilhou ao ponto de sofrer morte, e morte de cruz, que naquela época era a morte mais vergonhosa.

Existe outro vinho, igualmente prejudicial, é o vinho da CONTENDA, esse vinho tem um efeito tão maléfico, que o próprio Deus o abomina. Segundo Pv.6:16 Seis coisas o Senhor aborrece e a sétima ele abomina, o que semeia CONTENDA entre os irmãos. Esse vinho é compartilhado de diversas formas, a mais comum é a criação de pequenos grupos, as  famosas “ panelinhas”, e enquanto tomam o vinho, sai a vida do irmão (ã), as críticas, a vida dos líderes ou daqueles que estão empenhados em fazer algo para Deus. Esse vinho da CONTENDA não somente destrói,  mas mata os viciados.

Citaremos a ultima marca de vinho, o vinho da MENTIRA, é incrível, mas é o mais comum. Há pessoas que só não mentem quando estão comendo ou dormindo. Os viciados no vício da MENTIRA necessitam de libertação, a “tenaz com brasa viva” precisa ser tocada nos seus lábios, porque  mentem para justificar-se de um atraso em uma reunião, um esquecimento num compromisso, criam doenças e matam até parentes, desde que se livrem e se sintam confortáveis. O pai da mentira é o diabo, e nós não estamos aqui para fazer a sua vontade. Deixemos que o Espírito Santo trabalhe em nossas vidas, limpando-nos  de todas essas bagagens  malignas. Os vinhos citados escravizam, Deus quer que sejamos livres e cheios do Espírito Santo. Ao estarmos cheios de algo, se subentende que não há espaço para mais nada, é assim que Deus nos quer ver, abastecidos da plenitude de Deus. Quando estamos cheios do Espírito Santo todo o nosso ser transborda da graça de Deus. Ser cheio do Espírito Santo é estarmos com nossos pés na terra e a nossa cabeça no céu! Deus seja louvado!

Pra. Rosa Maria Ferreira Cunha







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