Esta
passagem bíblica em (Mc.2: 1-12 ) revela parte do ministério de Jesus contando
com o apoio dos fieis que faziam parte daquele abençoado ministério. Onde
estava Jesus, havia um interesse comum de participação. Eu sempre ouvi que a
união faz a força. Aquele grupo era forte e invencível porque viviam unidos no
mesmo propósito.
Para
realizar a obra de Deus é necessário parceria; todos estavam prontos para
divulgar, de pessoa para pessoa, aos vizinhos, aos amigos, de forma que a
afluência era total. Jesus sempre teve homens e mulheres ao seu lado, simples
despidos da vaidade dos títulos, mas que agiam pelo impulso do amor, e o grande
desejo de sentirem-se úteis na divulgação da mensagem do Evangelho.
Jesus se encontrava em uma casa lotada de
pessoas ávidas por ouvi-lo; porém quatro amigos estavam empenhados em conduzir
um homem paralítico até a presença de Jesus; certamente eles já o haviam
informado a respeito das obras que Jesus fazia e dos seus milagres, a ponto do
paralítico ficar motivado e desejoso de ir até Jesus. Os quatro amigos tinham o
mesmo sentimento, o mesmo propósito, eram homens de fé, eram pessoas especiais.
Jesus sempre selecionou pessoas especiais para realizarem a sua obra. Essas
pessoas são trabalhadas e aprovadas, pois Jesus sempre foi criterioso e os seus
escolhidos são passados na “peneira fina” (seleção ) de forma que eles se
tornam uma turma de elite especial e capaz de realizar proezas no nome do
Senhor Jesus. Parece fácil, mas não é tão fácil conduzir uma pessoa naquela
condição com os parcos recursos que eles dispunham, atravessando a cidade
caminhando naquelas ruas precárias. Os quatro foram desafiados a superar
inúmeros obstáculos, esforço físico, a multidão, que também é um grande
obstáculo, porque vem a crítica, comentários desagradáveis, murmurações,
dificuldade de locomoção e por último, portas fechadas, pois o texto diz: ”...que
nem ainda nos lugares junto a porta cabiam...”; não sei qual seria a minha ou a
sua reação, porém, para os quatro amigos
nada os impediu de levar a cabo o seu objetivo, e sobre tudo a alegria de ser um canal de bênção para
levar alguém a Cristo. O trabalho foi árduo, ousado, mas eles conseguiram
colocar aquele homem diante de Jesus. Venceu o desprendimento, a perseverança,
o espírito de cooperação e, sobretudo a fé, porque “Sem fé é impossível agradar
a Deus.
O milagre aconteceu porque havia uma atmosfera
propícia, a atmosfera da fé. “E Jesus vendo a fé deles...” A fé tomava conta do
ambiente, Jesus quer ver a nossa fé para mostrar-nos as suas obras; naquele
momento em especial era o momento para os quatro amigos e mais o paralítico; e
o milagre aconteceu. Primeiro o perdão
dos seus pecados cujo mal poderia levá-lo a separação total de Deus,
depois em resposta aos comentários de alguns infiéis que ali estavam, ordenou: “Levanta-te, e toma o teu
leito e vai para a tua casa”. Todos ficaram maravilhados e disseram: “Nunca tal
vimos.”. Hoje a situação não é diferente, muitas pessoas estão sentadas no “meio fio da vida” esperando alguém que os
leve a Jesus. O grande general passa em revista o seu exercito, você e eu
fazemos parte dele, e ele conta conosco para darmos prosseguimento a nossa
tarefa comissionada por ele; como membros de uma Igreja façamos a nossa parte e
como uma comunidade cristã estejamos unidos no mesmo propósito tendo a visão de
reino anunciando o Evangelho da Graça.
Rosa Maria Cunha.
Maravilha de reflexão! Realmente a união faz a força! Aqueles homens trabalharam, juntos, unidos e conseguiram um ótimo resultado que foi para a história. A fé foi importante, não importava se a fé era grande ou pequena, o importante era tê-la e deixar o restante com Jesus, mas isso só foi possível devido à demonstração de fé daqueles 4 homens que não se importaram com o que a multidão iria pensar deles, mas testemunharam da sua fé publicamente a ponto de fazer nascer naquele paralítico uma pitada de fé, suficiente para que o milagre aconteça. Aleluia!
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