O CENÁCULO


                            O CENÁCULO
O Cenáculo foi outro lugar que mexeu muito com a gente! Esperávamos ansiosamente a visita a este tão importante lugar para nós os cristãos, quando pensamos em tantas coisas marcantes que aconteceram ali. Segundo a tradição cristã, o Cenáculo foi o local escolhido para realizar aquela que seria conhecida pela história como a “Última Ceia”. A passagem fica registrada nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas),e em Mateus encontramos a passagem mais detalhada:

(Mt 26.17-19) “Chegou o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava comemorar a Páscoa. Jesus, pois, enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparar-nos a Páscoa para que a comamos. Eles lhe perguntaram: Onde queres que a preparemos? Então, lhes explicou Jesus: Ao entrardes na cidade, encontrareis um homem com um cântaro de água; segui-o até à casa em que ele entrar e dizei ao dono da casa: O Mestre manda perguntar-te: Onde é o aposento no qual hei de comer a Páscoa com os meus discípulos? Ele vos mostrará um espaçoso cenáculo mobilado; ali fazei os preparativos. E, indo, tudo encontraram como Jesus lhes dissera e prepararam a Páscoa. A última Páscoa Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento. Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus. E, tomando um cálice, havendo dado graças, disse: Recebei e reparti entre vós; pois vos digo que, de agora em diante, não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus.”.
Em épocas normais não era difícil encontrar abrigos, mas em períodos festivos era impossível comportar todos os peregrinos dentro dos muros da cidade, esses se alojavam em tendas ao redor das muralhas. A diáspora de 587 a.C. espalhou os judeus por todo o mundo conhecido, segundo o texto antigo de Fílon ele utiliza de uma carta de Agripa I a Calígula, para relatar a quantidade de judeus oriundos de outros lugares que visitavam Jerusalém:
…é a capital dos judeus da Judéia, mas também dos judeus do Egito, Fenícia, Síria, Celessíria, Pafília, Cilícia, Ásia, Bitínia, Ponto, Europa, Tessália, Beócia, Macedônia, Eólia, Ática, Argos, Corinto, Peloponeso, ilhas de Eubéia, Chipre, Creta, países do Transeufrates, Babilônia e suas satrápias vizinhas.
Durante o período do cativeiro da Babilônia os judeus organizaram-se em torno das sinagogas, locais reservados para o estudo da Lei, locais esses que foram responsáveis por manter viva a nacionalidade do povo hebreu. A reconstrução do Templo e as suas atividades coexistiram com as sinagogas que além do estudo da Lei atendia também peregrinos em períodos de festas religiosas.
A localização do cenáculo na Jerusalém do século I, o mais provável é que estivesse entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa. Como representada no mapa. Na sua longa história o proposto Cenáculo serviu como instalações religiosas: sinagoga para os judeus, igreja cristã para os católicos no período das cruzadas, e uma mesquita no período dos mulçumanos, atualmente o espaço é preservado pelo Estado de Israel, como parte da história das três religiões.
O cenáculo era o lugar em que os discípulos se encontravam para orar, Jesus teve a ultima ceia com os discípulos e apareceu a eles ressuscitado. O lugar também foi o cenário de outra narrativa bíblica muito importante, descrita nos Atos dos At. 2.
Depois que Jesus subiu ao céu, os discípulos estavam reunidos aqui, a portas fechadas. Estava próxima a festa judaica de Pentecostes, celebrada 50 dias após a Páscoa. De repente, uma ventania tomou a casa e apareceram línguas de fogo. Todos ficaram cheios do Espirito Santo e começaram a falar em outras línguas.
“No período bizantino foram construídos, não só no Monte Sião, mas em diversos lugares na Terra Santa santuários que delimitavam os lugares santos. Aqui foi construída, uma grande Igreja católica chamada Santa Sião”.
O lugar passou por destruições e reconstruções. No período medieval, os franciscanos chegaram e estabeleceram aqui o primeiro convento na Terra Santa. Foram expulsos no século XVI pelo turcos.


















Túmulo de Davi










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