sexta-feira, 18 de setembro de 2020

REQUISITOS PARA SER UM DISCÍPULO

 

Jesus   dizia pois aos judeus  que criam  nele: Se vós  permanecerdes  na minha  palavra, verdadeiramente  sereis   meus  discípulos” . Jo.8:31

Ser um discípulo é estar receptivo ao que  deseja aprender, ou aos ensinamentos  de  alguém.

Para ser discípulo de Jesus, também é preciso  preencher alguns  requisitos . O que se entende por requisito? São condições para alcançar  determinado  fim.

Todo  aquele que almeja ser um discípulo, deve estar disposto a submeter-se à regras básicas que são  imprescindíveis para  essa função.

Citarei quatro quesitos  para ser um discípulo:

O primeiro seria: LEVAR  A  SUA  CRUZ  : Não existe cristão  sem cruz, o discípulo deve levar a sua. A cruz possui vários símbolos dentre eles o sofrimento e a renúncia. Jesus nos deu o exemplo levando a sua, não reclamou, não se negou leva-la, aceitou calado. Depois de muito caminhar, apareceu um cirineu que o ajudou a levar.  Na nossa caminhada cristã também temos um cirineu  chamado Espírito Santo, que nos ajuda à carrega-la. Aleluia!

Não devemos reclamar pelo peso da cruz. REclamar é andar para trás, sejamos guerreiros valentes e enfrentemos as circunstâncias  olhando para Jesus. Com ele nós podemos levar a nossa cruz  cantando, porque Deus não nos dá a carga além do que possamos suportar.

Há um hino na Harpa Cristã,  em que uma das estrofes diz:  Não desanimes por ser tua cruz maior que a do teu irmão. A mais pesada levou teu Jesus. Te consola então!

Todo aquele que deseja ser um verdadeiro discípulo de Jesus deve levar a sua cruz.

O segundo quesito é: RENUNCIAR  A  TUDO:  Quando  Jesus  chamou Pedro e André eles  estavam pescando, porém ao ouvirem o chamado de Jesus para ser um discípulo, renunciaram a tudo e seguiram o MESTRE. Tiago e João fizeram a mesma coisa deixaram inclusive o seu pai que com eles consertavam as redes. Ser discípulo exige renúncia, em João 14:33  lemos: “Assim,  pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo  quanto tem, não pode ser meu discípulo.” Essa renúncia  inclui projetos, mordomias,  a si mesmo, inclusive a família se necessário for.

O terceiro  requisito é: PERMANECER NA PALAVRA;  Em João 8:31 diz: “ Se vós permanecerdes na minha Palavra  verdadeiramente  sereis meus discípulos.” Viver  a  Palavra  deve ser a nossa regra de fé e prática, porque ela é vida, é verdade, ela nos santifica.  João 17:17 Jesus diz em oração ao Pai. “Santifica-os na verdade: a  tua Palavra é a verdade.”

O discípulo precisa estar de posse da verdade, ela nos norteia, é a nossa  bússula.  Quem  vive a Palavra, não  peca, porque a Palavra é lâmpada e luz  para o seu  caminho.  Sl.119:105

Quem  permanece  na  Palavra se submete aos  ensinamentos de Jesus. Ser um discípulo do MESTRE Jesus, é  ser  um aprendiz  abençoado que frutifica  para a glória  de Deus.

O quarto e último quesito é  : HUMILDADE, a humildade é um quesito fundamental para todo aquele que quer ser um discípulo. I Pe. 5:5 diz : “...sede todos sujeitos uns aos outros , e  revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas  dá graça  aos  humildes.”

Um discípulo exaltado, verdadeiramente  não é um  discípulo, porque não possui a graça de Deus. Muitas pessoas se ufanam dizendo ser discípulo do  MESTRE, mas dão a impressão que não assistiram a primeira aula que fala  de :  Mansidão e Humildade . Não se humilham diante das situações, nem diante dos pais, dos irmãos,   do seu líder, e  do seu pastor . Essas pessoas estão equivocadas, sem nenhuma  base para ser um  discípulo.

Jesus disse:  Aprendei de mim,  que sou  manso e  humilde de  coração e achareis  descanso  para  as vossas  almas.”  Jo.11:23  Tomar o jugo de Jesus e aprender a  ser  manso e  humilde é algo  fundamental para um  discípulo. A mansidão e a humildade  caminham juntos. Elas são necessárias para aprender e  para  obedecer. O  discípulo sempre está aprendendo e crescendo no Senhor, porque quem é  discípulo não é grande  e quem é grande não é discípulo.

                      DEUS  SEJA  LOUVADO !

                    Rosa Maria Ferreira Cunha

domingo, 13 de setembro de 2020

A PAZ SEJA CONVOSCO!

Estas foram as primeiras palavras ditas por Jesus após a ressurreição ao se apresentar em meio aos seus discípulos.

 A Paz é um bem que todo ser humano anseia, há países em que os cristãos sofrem perseguição, são tolhidos da liberdade, outros estão em guerra, e outros castigam com a morte as pessoas.

O mundo clama: Queremos Paz!

Jesus falou:  Slalom em hebraico, essa palavra tem seis significados que são: Paz, Alegria, Felicidade, Saúde, Prosperidade e Plenitude.

Paz: O Senhor nos dá justiça, paz e alegria no Espírito Santo.

Alegria: Jesus nos dá a alegria da nossa salvação e nos ordena óleo de gozo por tristeza, vestido de louvor por espírito angustiado. Is.61:3ª

Felicidade: Porque o Senhor nos dá felicidade, todo aquele que tem um encontro com Deus é feliz.

Saúde: O Senhor já levou sobre si as nossas dores e enfermidades, pelas suas pisaduras fomos sarados. Aleluia!

Prosperidade: O Senhor nos faz prosperar a cada dia, porque as suas bênçãos nos enriquecem. Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento. (ICo.1:5)

Plenitude: Através do seu Espírito nós somos plenos. ”E conhecereis o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus”.

Após o acontecimento da morte de Jesus, os discípulos ficaram um pouco desorientados, dois deles saíram em caminhada à Aldeia de Emaús, não havia tranquilidade porque eles não lembravam que Jesus havia dito que ressuscitaria ao terceiro dia. Pedro também voltou à pescaria, ele disse: Eu vou pescar!

Outros discípulos disseram, nós vamos contigo. Havia uma grande tristeza, não sabiam ao certo o que deveriam fazer.

Quando Jesus se apresentou aos 11 discípulos, eles se assustaram porque julgavam ver um espírito. Jesus naquele momento veio restabelecer a Paz, ele trazia uma mensagem de Paz, e os saudou: Paz seja Convosco! Era a paz que eles, por esquecerem-se das profecias que falavam a respeito da morte e ressurreição de Jesus, não estavam tendo naquele momento. A Paz ameniza a dor e o sofrimento, ela traz equilíbrio, ela nos faz cantar, sorrir e amar.

 Conta-se que em uma cidade havia um concurso para pintores em telas, o que melhor representasse na sua tela, a PAZ, receberia um cobiçado prêmio.  Alistaram-se os candidatos: O primeiro pintou representando a Paz, um belíssimo pôr do sol. O segundo pintou um campo com belas flores. O terceiro pintou uma extensa praia onde lindas garças caminhando. O quarto que foi o vencedor, pintou uma ilha sendo açoitada por uma tremenda tempestade, o vento levantava ondas e as árvores eram fortemente embaladas pelo vento. Em uma das árvores ele pintou um ninho e um passarinho cantando na beira do ninho. Para aquele pintor ter Paz, era poder cantar em meio à tempestade. A Paz deve prevalecer em meio às lutas, problemas, ao quadro desolador de uma enfermidade, ou sofrendo perseguição. A Paz e o Amor de Deus devem estar arraigados em nós.

 Jesus disse: Deixo-vos a Paz, a minha Paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (Jo:14:27)

Existe a Paz dada por Deus e a paz do mundo. A do mundo é fictícia, passageira e decepcionante. Jesus é o Príncipe da Paz, se ele vive em nós, temos Paz mesmo que estejamos na guerra, porque a paz não é determinada pelo que está acontecendo ao nosso redor, mas pelo que está acontecendo dentro de nós. Sejamos mensageiros e portadores da Paz para este mundo conturbado e sem esperança. Onde há instabilidade e desilusão, digamos: A Paz do Senhor!

                 Deus seja louvado!

Rosa Maria Ferreira Cunha

ENTREGAR O DÍZIMO, É BÊNÇÃO?

 

Há algum tempo desejava escrever algo sobre este tema.  Ao ler o livro de Rosane Cunha e  do Dr. Avanzini que falava sobre este assunto tão importante para a saúde da igreja, resolvi  falar um pouco sobre minha experiência, usando várias anotações importantes tiradas do livro. Usei esse título  para poder  responder  afirmativamente. O Dízimo é bênção para os que dão ou entregam. Leio a respeito de muitas  pessoas  que  combatem  essa prática  bíblica, e geralmente os que combatem são  exatamente os que não são dizimistas, porque os dizimistas o fazem alegremente, nunca fazem com tristeza ou remorso, fazem com sentimento de gratidão. Na minha trajetória de vida cristã conheci pessoas católicas praticantes que entregavam seus dízimos. Eu aprendi desde a minha infância, na Escola Dominical, a importância de ser um dizimista, e sou grata àqueles que me ensinaram essa prática abençoada.

Minha mãe, aos 108 anos dizia à minha irmã quando ia receber  o seu salário (aposentadoria): Minha filha, não esquece de tirar o que é do meu SENHOR (ela se referia ao Dízimo),  Minha tia,  bem idosa , de igual modo  procedia dessa maneira, elas aprenderam e passaram para nós e nós passamos para os nossos filhos.

O Dízimo é uma forma de devolver ao nosso DOADOR, aquele que TUDO  nos dá, uma parte (10%) do  TODO que recebemos. Isso é feito unicamente por gratidão e amor.

O Dízimo é obrigatório? Uns dizem que sim, outros dizem que não, outros dizem, cada um dá o  que  quer.  Eu pergunto:  E se não quiser dar nada, está tudo bem?

No Antigo Testamento o Dízimo era dado para os Sacerdotes e Levitas para que pudessem dedicar-se à lei do SENHOR. (II Cr.31: 4) Hoje não é diferente, é destinado ao sustento dos que ministram a comunidade cristã (Igreja), à divulgação da Palavra de Deus, aos missionários, evangelistas, aos trabalhos de evangelismo e obras  sociais. Uma igreja não tem como se manter  ou cumprir a sua missão no  mundo, sem a fidelidade de sua  membresia ,  porque ela  não está ligada a nenhum órgão que custeie as suas despesas .

No Antigo Testamento, o Dízimo era citado como uma devolução justa a Deus por TUDO  que ele deu ao homem.  Nós também somos abençoados e o abençoador, ou dador da bênção é o mesmo Deus do Antigo Testamento. Só Ele tem deveres para conosco? E nós, não temos deveres para com Ele? Somos merecedores de tudo que recebemos ou temos? Deus ainda fica devendo algo para nós?

Não, nós é que somos seus eternos devedores, jamais poderemos cancelar a dívida que temos com Ele, e essa dívida cada dia cresce.  Somente a dívida da nossa salvação, onde  Jesus vendo que nunca poderíamos pagar, com o seu sacrifício, zerou (0) a  nossa dívida cravando-a  na cruz. Jesus é o nosso documento de quitação.

Outros dizem: O Dízimo é da lei, é do Antigo Testamento, mas Abrão entregou o Dízimo de  TUDO ao “Rei da Justiça”, Melquisedeque, isso antes da lei.

Por estar  registrado no  AT. Não é para nós? Então as seguintes promessas: “O que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará”. E “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará”, não são para nós? Elas estão registradas no AT.

Eu creio em toda a Bíblia e sei que ela foi escrita para nossa regra de fé e prática. Uma coisa podemos  observar  nas  Escrituras , quando o povo era fiel e  dadivoso, prosperava. Jacó prometeu dar o Dizimo ao SENHOR e cumpriu,  e por isso  foi  grandemente abençoado.

Moisés  também  orientou  quanto aos dízimos aos filhos  de  Israel ( Ex.25:1-9) dando os primeiros frutos da terra, animais etc.

A mão que se abre para dar ou doar, estará  aberta para receber, enquanto que a mão que se   fecha para dar, tampouco  estará pronta para receber. “Dai e ser-vos-á  dado, boa medida  recalcada, sacudida  e transbordando vos deitarão no vosso regaço”. ( Lc.6:38 ). Quando o povo se torna avarento,  sofre as consequências   da sua  insensibilidade  para com a  Obra de Deus.

O Dízimo é o seguro da nossa renda  e deve ser aceito por amor. Todo aquele que compreende o valor do Dízimo  passa a  ser dono  dos  seus  bens,  e quando não compreendemos, nos tornamos  escravos  dos nossos bens ou fortuna.

As Escrituras dizem: “A bênção do SENHOR é que nos enriquece; e não acrescenta dores”. Pv.10:22. Temos um belo exemplo na Bíblia sobre o rei Ezequias. Ele destinou  parte dos seus bens à Obra de Deus  e ainda ordenou  aos demais que assim fizessem. (II Cr.31:4-6). O resultado dessa liberalidade  está em  (II C r.31:9,10 ) “Desde que esta oferta se começou a trazer à Casa do SENHOR, houve que comer e de que  se fartar,  comida sobejo  em abundância, porque o SENHOR abençoou ao seu povo, e sobejo esta abastança.”

Em continuação  veremos  o resultado  dessa ampla  generosidade, na vida do rei Ezequias  em ( II Cr.32:27-30 ). Ele prosperou em todas as coisas: teve  riqueza,  boas colheitas, edificou cidades e fez a condução das águas para o ocidente da Cidade de Davi. Este é um testemunho válido   para  qualquer tempo, inclusive nos dias de hoje, e se repetirá  na vida de todo  aquele  que crê . São bênçãos que  alcançam todas as áreas da vida do crente, espírito,  alma  e  corpo.

No Novo Testamento nós vemos  que também  era uma  prática dizimar. Os escribas e fariseus   dizimavam. Jesus os repreendeu  porque esqueciam  de observar a lei, o  juízo, a misericórdia e a fé. Completou  ainda  Jesus:  “devíeis, porém, fazer estas coisas sem omitir aquelas”.(MT.23:23 ).

Algo muito interessante achei no livro:  Quando contribuir, cite as  Escrituras, é  como regar uma  semente,  a água da Palavra é que faz crescer  a semente. Por exemplo, quando você  oferta ou dizima,  fale:  Está escrito: “ Deem  e  lhes  será dado”. Estou dando SENHOR, porque  a tua  Palavra me diz   que:  “medidas  transbordantes  cairão no  meu  regaço”.

A Palavra é que vai  irrigar a  semente, a nossa confiança  está na Palavra  e não na  semente (dinheiro). Uma sem   a  outra  não  funciona.

Deus seja louvado!

Rosa Maria Ferreira Cunha