Há algum tempo desejava escrever algo sobre este tema. Ao ler o livro de Rosane Cunha e do Dr. Avanzini que falava sobre este assunto
tão importante para a saúde da igreja, resolvi
falar um pouco sobre minha experiência, usando várias anotações
importantes tiradas do livro. Usei esse título
para poder responder afirmativamente. O Dízimo é bênção para os que
dão ou entregam. Leio a respeito de muitas
pessoas que combatem
essa prática bíblica, e
geralmente os que combatem são
exatamente os que não são dizimistas, porque os dizimistas o fazem
alegremente, nunca fazem com tristeza ou remorso, fazem com sentimento de
gratidão. Na minha trajetória de vida cristã conheci pessoas católicas praticantes
que entregavam seus dízimos. Eu aprendi desde a minha infância, na Escola
Dominical, a importância de ser um dizimista, e sou grata àqueles que me
ensinaram essa prática abençoada.
Minha mãe, aos 108 anos dizia à minha irmã quando ia
receber o seu salário (aposentadoria):
Minha filha, não esquece de tirar o que é do meu SENHOR (ela se referia ao
Dízimo), Minha tia, bem idosa , de igual modo procedia dessa maneira, elas aprenderam e
passaram para nós e nós passamos para os nossos filhos.
O Dízimo é uma forma de devolver ao nosso DOADOR, aquele que
TUDO nos dá, uma parte (10%) do TODO que recebemos. Isso é feito unicamente
por gratidão e amor.
O Dízimo é obrigatório? Uns dizem que sim, outros dizem que
não, outros dizem, cada um dá o que quer.
Eu pergunto: E se não quiser dar
nada, está tudo bem?
No Antigo Testamento o Dízimo era dado para os Sacerdotes e
Levitas para que pudessem dedicar-se à lei do SENHOR. (II Cr.31: 4) Hoje não é
diferente, é destinado ao sustento dos que ministram a comunidade cristã
(Igreja), à divulgação da Palavra de Deus, aos missionários, evangelistas, aos
trabalhos de evangelismo e obras
sociais. Uma igreja não tem como se manter ou cumprir a sua missão no mundo, sem a fidelidade de sua membresia ,
porque ela não está ligada a
nenhum órgão que custeie as suas despesas .
No Antigo Testamento, o Dízimo era citado como uma devolução
justa a Deus por TUDO que ele deu ao
homem. Nós também somos abençoados e o
abençoador, ou dador da bênção é o mesmo Deus do Antigo Testamento. Só Ele tem
deveres para conosco? E nós, não temos deveres para com Ele? Somos merecedores
de tudo que recebemos ou temos? Deus ainda fica devendo algo para nós?
Não, nós é que somos seus eternos devedores, jamais poderemos
cancelar a dívida que temos com Ele, e essa dívida cada dia cresce. Somente a dívida da nossa salvação, onde Jesus vendo que nunca poderíamos pagar, com o
seu sacrifício, zerou (0) a nossa dívida
cravando-a na cruz. Jesus é o nosso
documento de quitação.
Outros dizem: O Dízimo é da lei, é do Antigo Testamento, mas
Abrão entregou o Dízimo de TUDO ao “Rei
da Justiça”, Melquisedeque, isso antes da lei.
Por estar registrado
no AT. Não é para nós? Então as
seguintes promessas: “O que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do
Onipotente descansará”. E “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará”, não são
para nós? Elas estão registradas no AT.
Eu creio em toda a Bíblia e sei que ela foi escrita para nossa
regra de fé e prática. Uma coisa podemos observar
nas Escrituras , quando o povo
era fiel e dadivoso, prosperava. Jacó
prometeu dar o Dizimo ao SENHOR e cumpriu,
e por isso foi grandemente abençoado.
Moisés também orientou
quanto aos dízimos aos filhos
de Israel ( Ex.25:1-9) dando os
primeiros frutos da terra, animais etc.
A mão que se abre para dar ou doar, estará aberta para receber, enquanto que a mão que
se fecha para dar, tampouco estará pronta para receber. “Dai e
ser-vos-á dado, boa medida recalcada, sacudida e transbordando vos deitarão no vosso
regaço”. ( Lc.6:38 ). Quando o povo se torna avarento, sofre as consequências da sua
insensibilidade para com a Obra de Deus.
O Dízimo é o seguro da nossa renda e deve ser aceito por amor. Todo aquele que
compreende o valor do Dízimo passa
a ser dono dos
seus bens, e quando não compreendemos, nos tornamos escravos
dos nossos bens ou fortuna.
As Escrituras dizem: “A bênção do SENHOR é que nos enriquece;
e não acrescenta dores”. Pv.10:22. Temos um belo exemplo na Bíblia sobre o rei
Ezequias. Ele destinou parte dos seus
bens à Obra de Deus e ainda ordenou aos demais que assim fizessem. (II
Cr.31:4-6). O resultado dessa liberalidade
está em (II C r.31:9,10 ) “Desde
que esta oferta se começou a trazer à Casa do SENHOR, houve que comer e de
que se fartar, comida sobejo
em abundância, porque o SENHOR abençoou ao seu povo, e sobejo esta
abastança.”
Em continuação
veremos o resultado dessa ampla
generosidade, na vida do rei Ezequias
em ( II Cr.32:27-30 ). Ele prosperou em todas as coisas: teve riqueza,
boas colheitas, edificou cidades e fez a condução das águas para o
ocidente da Cidade de Davi. Este é um testemunho válido para
qualquer tempo, inclusive nos dias de hoje, e se repetirá na vida de todo aquele
que crê . São bênçãos que
alcançam todas as áreas da vida do crente, espírito, alma
e corpo.
No Novo Testamento nós vemos
que também era uma prática dizimar. Os escribas e fariseus dizimavam. Jesus os repreendeu porque esqueciam de observar a lei, o juízo, a misericórdia e a fé. Completou ainda
Jesus: “devíeis, porém, fazer
estas coisas sem omitir aquelas”.(MT.23:23 ).
Algo muito interessante achei no livro: Quando contribuir, cite as Escrituras, é
como regar uma semente, a água da Palavra é que faz crescer a semente. Por exemplo, quando você oferta ou dizima, fale:
Está escrito: “ Deem e lhes
será dado”. Estou dando SENHOR, porque
a tua Palavra me diz que:
“medidas transbordantes cairão no
meu regaço”.
A Palavra é que vai
irrigar a semente, a nossa
confiança está na Palavra e não na
semente (dinheiro). Uma sem
a outra não
funciona.
Deus seja louvado!
Rosa Maria Ferreira Cunha
Q benção
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