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domingo, 16 de dezembro de 2018
domingo, 18 de novembro de 2018
REFLEXÃO: O CARÁTER APROVADO
"Mais vale o bom nome do que
as muitas riquezas"; Pr.22:1a.
Muito se tem ouvido,
lido e visto nos canais de TV, a respeito de cristãos envolvidos em negócios
escusos, atitudes e comportamentos incorretos. A sociedade critica, porque ela
sabe que tais procedimentos não condizem com um verdadeiro crente, servo de Deus.
O versículo que usei
no início tem muito a ver com o nosso caráter. Ao darmos o nosso primeiro passo
para Jesus, o fazemos trazendo conosco uma carga pesada, bagagem valiosa para
nos, mas que não se molda aos principios biblicos, dentre outras coisas, o nosso
caráter. Ele precisa ser trabalhado e tratado porque é formado por um conjunto
de hábitos adquiridos e desenvolvidos ao longo do tempo, e que influenciam na nossa vida.
A Bíblia nos da
referencias de homens cujo caráter é identificado de formas diversas. Jacó teve
falhas em seu caráter: enganou o irmão, o pai, o sogro e somente quando teve o
encontro com o anjo, e foi tocado por ele no Vale de Jaboque, que a sua vida
mudou, daí passamos a ver um novo homem com decisões e atitudes que demonstravam
um caráter aprimorado. A Bíblia nos fala também do Apóstolo Paulo, cujo caráter era
digno de ser imitado, ele disse: Sede meus imitadores, como também sou de
Cristo. I Co.11:1.
Ao caráter acompanha
a reputação, que é o que as pessoas dizem, testemunham a nosso respeito.
Mais vale um bom
nome... Ha pessoas que por motivos vários ficam com seus nomes
"sujos", porem o caráter delas, não as deixam tranquilas e elas
buscam formas e maneiras para limparem os seus nomes, isso é louvável. Alguém
ganha um prêmio, e ao ser interrogado de como vai aplicar o dinheiro responde:
Vou primeiro pagar umas dívidas! Essa atitude revela o caráter que essa pessoa
tem. O crente nascido de novo, deve zelar por isso e manter-se nivelado com a
Palavra de Deus que diz: A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor
com que vos ameis uns aos outros. Rm.13:8 As nossas atitudes, boas ou más, os
nossos valores, revelam o nosso caráter e falam a respeito de nós; por isso é
preciso vigiar, porque não basta fazer o certo com uma motivação errada.
Na Bíblia temos o
exemplo de dois homens, sendo um, o oposto do outro, Sansão e José. O primeiro,
mesmo tendo um compromisso com Deus como nazireu, não valorizou o seu chamado,
enquanto o outro, José, em tudo foi aprovado como um homem cujo caráter
glorificava a Deus. O seu caráter falou mais alto.
As riquezas estão
por aí, as oportunidades e as tentações também, mas o nosso bom caráter deve
ser a nossa cerca de proteção que revela o nosso "bom nome". O mundo
sabe fazer a diferença entre aquele que serve a Deus, e aquele que não serve,
quanto a isso até os demônios nos conhecem, nos respeitam e dão referencia de
nos. Quando os filhos de Ceva invocavam o nome de Jesus na libertação de
pessoas possuídas por espíritos imundos, o próprio Maligno disse: Conheço a
Jesus e sei quem e Paulo; mas vós quem sois?
Vivamos de tal
maneira que o nosso procedimento nos permita olhar nos olhos de Jesus. Deus seja louvado!
Pra. Rosa Maria Ferreira Cunha
A FIGUEIRA PLANTADA NA VINHA
São
Lucas 13:6-9 “... Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo
procurar fruto nela, não achou...”
Nesta leitura Jesus profere uma
parábola em que um homem planta uma figueira em sua vinha. Mesmo plantada em
meio às parreiras, ela cresce e torna-se frondosa, porque ela recebia todos os
adubos e nutrientes necessários para se desenvolver e frutificar, mas, a grande
decepção foi que ela não deu fruto.
Essa figueira é um símbolo de Israel
a quem Jesus dedicou três anos do seu ministério, visando torná-la uma nação
judaica frutífera, mas, o resultado foi uma total decepção e rejeição. “Veio
para o que era seu, mas os seus não o receberam.” Jo. 1:11
Essa figueira também representa a
igreja do Senhor, Deus investiu nela e espera que ela dê frutos que glorifiquem
o Seu Santo Nome. Nós como igreja, temos tudo para frutificar, temos a Palavra
e o Espírito Santo que permanece conosco e em nós.
A esterilidade é um mal que
precisamos combater, os seus sintomas são visíveis como: o comodismo, a
permanência na nossa zona de conforto, o descaso ao “IDE” do Senhor, a não
perseverança em nossos propósitos etc. Temos em Jesus um grande exemplo, Ele
trabalhou duramente na carpintaria de seu pai, e apesar da dureza do trabalho,
perseverou, porque havia um propósito na Sua vida. Sejamos perseverantes nos
nossos propósitos, porque todo projeto no reino de Deus enfrenta provas e
oposições. Sabendo disso, vamos perseverar até alcançarmos o nosso objetivo.
Além de não dar frutos, o problema da
figueira era manter a aparência de tê-los. Mesmo não sendo época dos figos, ela
aparentava tê-los. Quando as figueiras ficavam frondosas era exatamente porque
tinham os frutos, ela, entretanto, não os tinha.
Jesus não está interessado na
aparência, na beleza exterior, Ele quer ver frutos em nós.
Uma igreja, ou um cristão que não
produz frutos se torna irrelevante para o mundo. Jesus disse: Dai-lhes vós de
comer. Se não temos nada para oferecer, a nossa vida se torna sem
propósito.
Na outra parábola da figueira que
secou desde a raiz, isso aconteceu exatamente porque a sua vida não tinha mais
razão de existir.
A decisão do dono da figueira que ao
procurar frutos nela por três anos não encontrou, foi radical: Corta-a! O
vinhateiro intercedeu dizendo: Deixa-a por mais um ano. É exatamente isso que o
Espírito Santo faz por nós, Ele intercede com gemidos inexprimíveis. O prazo
foi concedido: Um ano mais!
Hoje, muitos cristãos estão vivendo
nesse prazo, o ano da longanimidade de Deus. Jesus disse: Eu sou a videira
verdadeira, vós os ramos, ou galhos. Se observarmos bem, os frutos não estão
nos troncos das árvores, (com raras exceções) mas nos ramos. Os nossos frutos
devem ser dignos de arrependimento, ou seja, dignos do investimento que Jesus
fez por nós.
Não sejamos como aquela figueira
linda plantada na vinha, mas que não dava frutos, ou como aquela frondosa e
atraente à beira do caminho, mas, que de igual modo era estéril. Elas ilustram
aquela pessoa que tem aparência de cristã, mas não é, fala como cristã, mas não
é, canta e ora como cristã, mas não é cristã. Como está escrito “nem todo que
diz: Senhor! Senhor! entrará no reino dos céus”. Se nos aproximarmos dela, e a
observarmos, veremos que nada tem, não tem frutos, é só aparência.
Nesta Dispensação, o Espírito Santo
está torcendo e intercedendo por nós, e dando-nos ainda suporte para que
frutifiquemos. “Não foste vós que escolhestes a mim, mas eu vos escolhi e vos
nomeei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça.” Jo.15:16
Deus nos está dando uma nova chance,
vamos aproveitá-la! Deus seja louvado!
Pra. Rosa Maria Ferreira Cunha
O VINHO QUE EMBRIAGA
“E não vos embriagueis com o vinho, em que há contendas mas enchei-vos do Espírito Santo”. Ef.5:18
Muitas pessoas são apreciadoras de um
bom vinho. Outros o tem como uma profissão, são os Sommeliers,
degustam o vinho para classifica-lo. Outros possuem uma adega em
sua casa, onde estão os vinhos das safras mais antigas, feitos das melhores
uvas colhidas e selecionadas. Mas existem outros que são grandes
colecionadores com exemplares muito valiosos, e eles têm satisfação
de exibi-las aos amigos.
O Apóstolo Paulo vivia em uma região
de grandes vinhedos onde as pessoas colhiam as uvas do seu plantio, e
faziam o vinho, geralmente para o consumo da família.
Ao citar o versículo acima, o Ap.
Paulo se referia a outro tipo de vinho, ele fazia uma analogia do vinho
costumeiramente usado e conhecido nas rodas dos amigos, ao outro vinho,
igualmente viciante e com resultados similares.
Citaremos alguns deles: O Vinho da
SOBERBA, esse vinho também produz um efeito devastador na vida daqueles que o
consomem. Existiu um anjo de luz que se ensoberbeceu de tal forma que,
embriagado desse vinho, sentiu-se igual a Deus. Ele era responsável pelo louvor
e adoração ao Santíssimo, porém, a sua embriaguez o levou à ruína, terminando
por ser deposto do cargo que tinha e por fim, expulso do céu.
Há uma outra marca de vinho que
também produz um efeito colateral terrível em especial na família e outras
áreas da sociedade. É o Vinho da INFIDELIDADE, quando os efeitos desse vinho
alcança o reduto familiar, destrói as suas bases, destrói relacionamentos que
pareciam sólidos, anula o diálogo entre pais e filhos, acaba com as boas
amizades e abala as finanças. As pessoas que degustam o vinho da INFIDELIDADE
traem o cônjuge, o amigo, a confiança do seu chefe, a confiança dos
pais etc. Uma tremenda perda porque desfaz tudo que foi construído com carinho
e amor.
Judas Iscariotes foi um exemplo
nefando, resultado dessa embriaguez, traiu o seu líder, companheiro e
amigo que tanto confiava nele, ele traiu JESUS, e por isso sofreu as consequências
do seu erro, e o seu final foi a morte.
Citaremos o vinho do ORGULHO,
sentimento de achar-se melhor ou superior aos demais: o orgulho de raça,
de cor, de classe social, cultura, pertenciamento à família ilustre etc. É um
vinho que cega as pessoas que o consomem. A Bíblia ensina que devemos
considerar as pessoas melhor ou superior a nós mesmos. Nesta vida estamos em
uma fase de crescimento e aperfeiçoamento, fomos chamados para servir, logo,
somos servos, e quem é servo, não é grande, e quem é grande, não é
servo. João nos deu um lindo exemplo: ”Convém que Ele cresça e que eu diminua.”
Grande, só JESUS, e ele se fez servo, e mesmo sendo Filho de
Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas se humilhou ao ponto
de sofrer morte, e morte de cruz, que naquela época era a morte mais
vergonhosa.
Existe outro vinho, igualmente
prejudicial, é o vinho da CONTENDA, esse vinho tem um efeito tão maléfico, que
o próprio Deus o abomina. Segundo Pv.6:16 Seis coisas o Senhor aborrece e a
sétima ele abomina, o que semeia CONTENDA entre os irmãos. Esse vinho é
compartilhado de diversas formas, a mais comum é a criação de pequenos grupos,
as famosas “ panelinhas”, e enquanto tomam o vinho, sai a vida do irmão
(ã), as críticas, a vida dos líderes ou daqueles que estão empenhados em fazer
algo para Deus. Esse vinho da CONTENDA não somente destrói, mas mata os
viciados.
Citaremos a ultima marca de vinho, o
vinho da MENTIRA, é incrível, mas é o mais comum. Há pessoas que só não mentem
quando estão comendo ou dormindo. Os viciados no vício da MENTIRA necessitam de
libertação, a “tenaz com brasa viva” precisa ser tocada nos seus lábios,
porque mentem para justificar-se de um atraso em uma reunião, um
esquecimento num compromisso, criam doenças e matam até parentes, desde que se
livrem e se sintam confortáveis. O pai da mentira é o diabo, e nós não estamos
aqui para fazer a sua vontade. Deixemos que o Espírito Santo trabalhe em nossas
vidas, limpando-nos de todas essas bagagens malignas. Os vinhos
citados escravizam, Deus quer que sejamos livres e cheios do Espírito Santo. Ao
estarmos cheios de algo, se subentende que não há espaço para mais nada, é
assim que Deus nos quer ver, abastecidos da plenitude de Deus. Quando estamos
cheios do Espírito Santo todo o nosso ser transborda da graça de Deus. Ser
cheio do Espírito Santo é estarmos com nossos pés na terra e a nossa cabeça no
céu! Deus seja louvado!
Pra. Rosa Maria Ferreira Cunha
COMO PARDAL SOLITÁRIO NO TELHADO
Essas palavras se encontram
registradas em Sl.102:7. O salmista exprime o estado de aflição que
estava passando, derramando a sua alma perante o SENHOR, dizia mais: ‘Sou como
o pelicano no deserto, como a coruja das ruínas”. Lendo o livro TU ESTAS
COMIGO de Eurides Obalski, ela detalha o tipo físico do pardal, como uma
ave totalmente frágil, pequeno porte (14 a 16 cm), bastante comum,
considerada vulgar e uma das menos importantes. Era assim que o salmista se
considerava naquele momento de fragilidade. Todos, enfrentamos momentos
críticos, como um problema na família, uma situação econômica difícil, um
quadro de enfermidade etc.
Pra. Rosa Maria Ferreira Cunha
Podemos estar cercados de pessoas que
nos demonstram amor e carinho e no entanto sentimos que estamos sós, o sono
foge , a noite se torna longa, as horas não passam. Essa situação nos faz
entender o quão frágeis e débeis somos, como o pequeno pardal. Conhecemos o
SENHOR, amamos o SENHOR, isso é muito importante, mas a nossa fragilidade humana,
permanece em nós. Complementando o versículo o salmista ainda disse: “Não
durmo.”... Já imaginaram uma pessoa velando toda a noite? O silêncio, o frio da
noite, o gemido do doente, as batidas do relógio!
“ Não durmo, sou como o pardal
solitário no telhado”, no versículo anterior ele fala “como a coruja das
ruínas”. A coruja é aquela ave noturna, faça frio ou chova, ela está no seu
posto de plantão. Muitas vezes tenho me sentido assim, quem me conhece sabe,
mas é exatamente nesse momento que nós sentimos o amor sublime de Jesus, que
não se importa com a nossa pequenez, a nossa insignificância, o nosso quase
nenhum valor, como o pardal, mas nos aconchega nos ampara e nos protege.
Ainda o salmista no Sl.84 diz: “A
minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha
carne exultam pelo Deus vivo. Até o pardal encontrou casa...” Que maravilhoso
saber que na presença do nosso Deus podemos encontrar abrigo e esconderijo
perfeitos.
“ Até o pardal encontrou casa...”.
esta verdade nos motiva a passar pelos desertos e vales de Baca, (vale de
lágrimas, vale das lamentações, vale árido e vale das balsameiras) sabendo que,
ainda que o tempo está nublado, as noites estejam escuras , sua voz
sussurra aos nossos ouvidos: Não estás só, eu estou contigo! Eu sofri toda a
carga do abandono e da solidão para que não te sentisses solitária!
Quando lemos que ele clamou: Elí,
Elí, lamá sabactâni! Ou seja, Deus meu, Deus meu por que me desamparaste! Jesus
estava sentindo o peso da nossa culpa e segundo o profeta Isaías, ele tomou
sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si. Is.53:4ª.
Esse era o peso do abandono e da solidão.
Não podemos permitir que
nenhuma colheita daninha se aloje nos nossos corações. É evidente que colhemos
o que semeamos ou plantamos, mas a erva daninha se colhe mesmo sem plantar,
regar ou cuidar. Ela é uma “penetra” na nossa plantação, e se apresenta em forma
de sentimentos negativos como: tristeza, sentimento de abandono, solidão,
angústia. O nosso coração deve ser depósito das suas promessas e essas
promessas não têm tempo de validade. Esse odre (coração) deve estar sempre
abastecido da água salutar, da palavra de Deus, e assim vamos caminhando, e
enquanto caminhamos o Espírito Santo vai abastecendo o nosso odre. Lembro que
quando Agar se despedia, fugindo da sua patroa Sara, com seu filho Ismael
para o deserto peregrinar, Abraão deu-lhe um odre com água e pão. Acostumado
com o deserto, ele sabia que sem esses dois elementos, era impossível
sobreviver. Vemos que o problema de Agar começou não, com o frio do deserto ou
com o sol inclemente, com as tempestades de areia ou os escorpiões, mas o
problema de Agar ocorreu quando o odre secou. Levantemos o nosso ânimo, não
mais como um pardal solitário, mas na segurança de que Ele está conosco, não
estamos sós. “Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se
encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido (de Baca),
faz dele um manancial.” Sl.84:5,6ª. Deus seja louvado!
ELE PERMANECE FIEL
Eis a história de Noé. "Noé
era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus.
Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. A terra estava corrompida à
vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava
corrompida porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na
terra". Gn.6:9-12
Estava meditando, após ler algo a respeito de Noé, filho de
Lameque, neto de Matusalém, bisneto de Enoque e tataraneto de Jarede. Que
genealogia abençoada formada por homens que se destacavam pela fidelidade a
Deus. Uma geração totalmente comprometida e amiga de Deus.
A Bíblia diz que, ainda que sejamos infiéis, Ele permanece fiel.
Vemos e ouvimos nos periódicos ou nos informes televisivos os diversos tipos de
infidelidade: ao cônjuge, aos pais, aos amigos e também aos patrões, e
observamos que as consequências são cruéis.
A infidelidade a Deus também têm consequências graves e até
fatais. Poderíamos citar algumas, mas queremos nomear um exemplo positivo. O
exemplo de Noé, cujo nome tem o significado, “Consolação”. Ele teve um lar que
o motivou e forjou o seu caráter de forma extraordinária, ele era um homem
justo e íntegro, ou seja, correto e sincero. (Gn.6:9ª). Essas qualidades o
levaram a uma sábia opção de vida: Andar com Deus! (Gn.6:9b)
Ao lermos a respeito dessa escolha de viver a vida, podemos
pensar: Naquele tempo a vida era diferente dos tempos agitados que vivemos hoje
, na verdade, se continuamos na leitura do livro de Genesis vamos
ver que a sociedade da época era corrupta e violenta (Gn.6:11,12), logo, não
tão diferente da que vivemos hoje, em nossos dias.
Andar com Deus, viver em parceria com Deus, independe da
situação reinante na nossa cidade ou país, é uma opção de vida, é uma questão
de se propor a ser fiel a Ele e andar na Sua presença , em santidade, ao
seu lado em comunhão e após Ele, em obediência. Foi assim que fez Daniel na
Babilônia e muitos outros.
A raça humana se distanciou tanto dos princípios sagrados, aos
olhos de Deus; a maldade havia se multiplicado e todos os desígnios do coração
deles eram continuamente maus, que com pesar no coração, Deus se arrependeu de
haver feito o homem. (Gn,6:6) Podemos dizer que a criação do homem naquele
momento foi a grande decepção de Deus, decepção total, que o constrangeu a tal
ponto de dizer ao seu amigo Noé: Farei desaparecer da face da terra o homem que
criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo
de os haver feito. (Gn.6:7). Aí vem a pergunta: mas, os justos perecerão com os
injustos? Pagarão o mesmo preço? De forma alguma, Deus estabeleceu a sua
aliança com Noé, porque ele havia achado graça diante do Senhor. (Gn.6:8).
Deus manifestou os Seus favores ao amigo, visando a preservação
da vida, da família, porque Ele tem um carinho especial pela família.
Ordenou a construção da arca, tipo de madeira, dimensão, compartimentos, etc.
Noé obedeceu em tudo o que Deus falou e ordenou. O segredo da vitória está na
obediência a todos os parâmetros de Deus. Ainda que aos nossos olhos pareça uma
loucura, a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria do homem. Noé mais uma
vez obedeceu, Aleluia!
Muitos pais andam queixosos e tristes pela forma como anda a
família, filhos agressivos, falta de submissão aos princípios familiares,
separações dos cônjuges, uma completa destruição. Quero dizer-lhes que é tempo
de concertos, Deus cobra isso de nós. É a questão de perguntar: Como estou
conduzindo a minha família? Estou dizendo como muitos: Faça o que te digo e não
faça o que eu faço? O exemplo vale mais que mil palavras persuasivas. Ando com
Deus? Sou fiel amigo de Deus como Noé? Como podemos cobrar da nossa família o
que não vivemos? Para que a bênção chegue à nossa casa e aos nossos filhos,
precisa passar antes por nós, chefes de família.
Finalmente, chegou o dia “D”, Deus disse: entra na arca, tu e
toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio
desta geração. (Gn.7:1) A ordenança de Deus começa com o pai e a mãe, e
depois os filhos. Deus sempre está disposto a escrever uma nova história de
vida para nós, e essa história está atrelada em especial à família, história de
salvação e libertação para nós e a nossa casa. Aleluia!
A fidelidade de Deus é imensurável! Estando Noé, a sua esposa,
seus filhos e as esposas de seus filhos na arca, para segurança da família,
Deus mesmo fechou a porta da arca. (Gn.7:16b)
Não foi um Cruzeiro brilhante,
porque mesmo Deus estando com eles, as dificuldades e incomodidades foram
grandes. Alguns pensam por serem cristãos não sofrerão crises, não sofrerão
acidentes, não ficarão desempregados, isso é um tremendo equívoco. “No mundo
tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”, está escrito. Já
pensaram em um grupo de animais gritando: papagaio, maritaca, araras, cabra,
boi mugindo? E o cuidado com a embarcação, o enjoo pelo mover das ondas, o
grito das pessoas querendo ser salvas?
O cristão só vence se Jesus estiver com ele. Com Jesus a vida se
torna mais leve e os problemas mais fáceis de resolver. Em Gn.8:1, vemos
que na hora de Deus tudo se resolve, e Deus lembrou-se de Noé e sua família,
Ele não esquece de nós, não há cogitação para que isso aconteça, porque nós estamos
registrados na sua memória eterna. A arca pousou no monte Ararat , e a ordem
foi dada: Sai da arca! Depois de longos dias pisaram em terra seca, imagino que
um pouco tontos, mas felizes!
Fico maravilhada da atitude de Noé como chefe de família, a
primeira coisa que ele fez foi edificar um altar e ali ofereceu holocaustos ao
Senhor. (Gn.8:20) Que belo exemplo, no lar que existe um altar (altar da
oração) ainda que as lutas venham, teremos forças para resisti-las. Aquele era
o altar da gratidão, dizem que a gratidão é a memória do coração. Noé tinha
muito a agradecer ao seu Amigo. O Salmista Davi também se fez uma pergunta
diante de tudo que Deus lhe havia feito. “Que darei eu ao Senhor por todos os
benefícios que me tem feito?”
Podemos concluir que o resultado
de uma vida piedosa, move o coração de Deus. Deus decidiu: Enquanto durar a
terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno,
dia e noite. (Gn8:22) Que lindo exemplo nos dá Noé, homem de fé e que fez
a diferença na sociedade da sua época, e essa semeadura redundou na
colheita preciosa que foi a salvação da sua família. Deus seja louvado!
Pra. Rosa Maria Ferreira Cunha
INTERAGINDO COM OS PROFETAS
“Com efeito grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso estamos alegres”. Sl.126:3
Ainda que tenha lido inúmeras vezes o versículo acima citado, eu jamais pude
imaginar a abrangência da expressão:"grandes coisas". Minha mente não
conseguia imaginar o que era realmente grandeza.
O versículo tratava do cântico de ações de graças pela volta do cativeiro, era bom demais e para eles parecia um sonho.
A um ano recebemos como presente de uma amiga, uma viagem a Israel. Esse era um dos meus grandes sonhos. Ao aterrizarmos em Israel fiquei como quem sonha, de repente eu me via pisando nas ruas de Jerusalém, contemplando aqueles muros que são como testemunhas mudas dos fortes acontecimentos ali ocorridos. Não, eu não estava sonhando, eu estava diante da bela Jerusalém, a capital espiritual de todo judeu, ainda que para o mundo é Tela Vive.
Meus olhos se detinham em cada lugar, cada esquina, e cantarolava a canção: "Jerusalen, ciudad de los profetas", do cantor chileno, Hugo Riquelme. Minha mente recordava as profecias e tinha a sensação de ouvir os profetas repetirem aquilo que muitas vezes li, e agora os meus olhos contemplavam. Pensei, vou interagir com alguns profetas e me imaginei falando com o profeta Oseias. Repita-me, profeta Oseias o que que o sr. falou no cap.14:5 do seu livro? Ele me respondeu: "Serei para Israel como o orvalho, ele florescerá como o lírio, e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano". Pensei na importância do orvalho no deserto, os benefícios que ele traz, umedecendo a terra seca, adubando-a e fertilizando-a para o florescimento. A Palavra de Deus é viva e eficaz, eu vi o deserto florescido, vi flores amarelas, vermelhas, lilás e brancas, a perder de vista. Gritava dentro de mim: Profeta Oseias! Floresceu, o deserto floresceu!
Cada instante secava os olhos, porque as lágrimas não me deixavam em paz, e sussurrava:Obrigada, SENHOR!
Os cachos de banana não tinham pintas escuras, eram amarelo ouro, as romãs e as laranjas, lindas e enormes como jamais havia visto. Pensei no profeta Isaías. Profeta Isaías! O que foi mesmo que o sr. escreveu no cap.43:19-21? Ele me respondeu:" Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo. Os animais do campo me glorificarão, os chacais e os filhotes de avestruzes; porque porei águas no deserto e rios, no ermo, para dar de beber ao meu povo, ao meu escolhido, ao povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor". Quando Deus fala, ele cumpre, porque não há engano na sua boca. Israel é um milagre de Deus que a cada dia vê cumpridas as profecias, que o tornam como um relógio a marcar aceleradamente a volta de Cristo Jesus. Esse é o anelo da Igreja, o Israel espiritual, que tem um olho em Israel e o outro nas profecias. Lembrei-me também de Davi. Rei Davi, o que o sr, escreveu no seu canto de romagem em Sl.122:3-6? Ele me respondeu: Foi o seguinte: "Jerusalém, que estás construída como cidade compacta, para onde sobem as tribos, as tribos do SENHOR, como convém a Israel, para renderem graças ao nome do SENHOR. Lá estão os tronos de justiça, os tronos da casa de Davi. Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam". Glória a Deus! Eu estou sob essa promessa!
Concluo essa breve meditação recordando aquele hino de louvor escrito pelo profeta Isaías 12:5,6: "Cantai louvores ao SENHOR, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra. Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti". Deus seja louvado!
O versículo tratava do cântico de ações de graças pela volta do cativeiro, era bom demais e para eles parecia um sonho.
A um ano recebemos como presente de uma amiga, uma viagem a Israel. Esse era um dos meus grandes sonhos. Ao aterrizarmos em Israel fiquei como quem sonha, de repente eu me via pisando nas ruas de Jerusalém, contemplando aqueles muros que são como testemunhas mudas dos fortes acontecimentos ali ocorridos. Não, eu não estava sonhando, eu estava diante da bela Jerusalém, a capital espiritual de todo judeu, ainda que para o mundo é Tela Vive.
Meus olhos se detinham em cada lugar, cada esquina, e cantarolava a canção: "Jerusalen, ciudad de los profetas", do cantor chileno, Hugo Riquelme. Minha mente recordava as profecias e tinha a sensação de ouvir os profetas repetirem aquilo que muitas vezes li, e agora os meus olhos contemplavam. Pensei, vou interagir com alguns profetas e me imaginei falando com o profeta Oseias. Repita-me, profeta Oseias o que que o sr. falou no cap.14:5 do seu livro? Ele me respondeu: "Serei para Israel como o orvalho, ele florescerá como o lírio, e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano". Pensei na importância do orvalho no deserto, os benefícios que ele traz, umedecendo a terra seca, adubando-a e fertilizando-a para o florescimento. A Palavra de Deus é viva e eficaz, eu vi o deserto florescido, vi flores amarelas, vermelhas, lilás e brancas, a perder de vista. Gritava dentro de mim: Profeta Oseias! Floresceu, o deserto floresceu!
Cada instante secava os olhos, porque as lágrimas não me deixavam em paz, e sussurrava:Obrigada, SENHOR!
Os cachos de banana não tinham pintas escuras, eram amarelo ouro, as romãs e as laranjas, lindas e enormes como jamais havia visto. Pensei no profeta Isaías. Profeta Isaías! O que foi mesmo que o sr. escreveu no cap.43:19-21? Ele me respondeu:" Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo. Os animais do campo me glorificarão, os chacais e os filhotes de avestruzes; porque porei águas no deserto e rios, no ermo, para dar de beber ao meu povo, ao meu escolhido, ao povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor". Quando Deus fala, ele cumpre, porque não há engano na sua boca. Israel é um milagre de Deus que a cada dia vê cumpridas as profecias, que o tornam como um relógio a marcar aceleradamente a volta de Cristo Jesus. Esse é o anelo da Igreja, o Israel espiritual, que tem um olho em Israel e o outro nas profecias. Lembrei-me também de Davi. Rei Davi, o que o sr, escreveu no seu canto de romagem em Sl.122:3-6? Ele me respondeu: Foi o seguinte: "Jerusalém, que estás construída como cidade compacta, para onde sobem as tribos, as tribos do SENHOR, como convém a Israel, para renderem graças ao nome do SENHOR. Lá estão os tronos de justiça, os tronos da casa de Davi. Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam". Glória a Deus! Eu estou sob essa promessa!
Concluo essa breve meditação recordando aquele hino de louvor escrito pelo profeta Isaías 12:5,6: "Cantai louvores ao SENHOR, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra. Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti". Deus seja louvado!
Pra. Rosa Maria Ferreira Cunha
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