Quando eu li este texto em IIReis
4:38-41, fiquei pensando que a panela é o objeto mais familiar em uma casa. É a
cozinha o lugar mais alegre, de onde sai o aroma do bolo, dos guisados e das
feijoadas. No texto os filhos dos profetas estavam tão absortos no ensino do
profeta Eliseu que não perceberam o passar das horas. Foi então que o profeta
disse ao moço: acende o lume e coloca a panela ao fogo. Havia fome naquela
terra, e a escassez de alimentos levou o moço a procurar ervas para coser e
fazer um caldo. A fome tem sido a grande vilã, em todos os tempos, e quem está
com fome come o que lhe vem a frente, isso é perigoso; no momento de servir o
caldo, veio a triste descoberta: Há morte na panela, (as ervas eram venenosas)
exatamente do lugar que havia de brotar vida, havia morte. A alimentação é
importante porque ela proporciona o nosso bem ou mal estar dependendo do que
estamos comendo.Transportando esta lição para outra área, diria que é preciso
estarmos atentos aos “alimentos” que entram em nossa casa. Os nossos filhos
estão comendo os mesmos alimentos que nós estamos comendo? O que está sendo
cozinhado na nossa panela? Como estão se alimentando os nossos familiares?
Ervas bravas são venenosas, são letais; elas vêm em forma de vídeos proibidos,
leituras perniciosas, revistas pornográficas que entram sorrateiramente em
nossas casas. Cuidemos da nossa panela, ou seja, do nosso reduto familiar;
sigamos o exemplo da boa dona de casa que levanta cedo, vai à feira e lá
seleciona as verduras, legumes e frutas, levando para casa as vitaminas e
proteínas necessárias para que todos vivam saudáveis. Que ervas estão na nossa
panela? A Palavra de Deus, conversas que edificam, louvores que abençoam,
oração? Amém!
O profeta usou a farinha para tirar o mal da panela; a farinha
não tinha poder para repreender o mal, mas as usá-la em nome do Senhor, a morte
saiu da panela e ainda engrossou o caldo. Vamos pedir ao Espírito Santo que nos
ajude a selecionar boas coisas para a nossa casa, para a nossa panela. RMC.
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