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sábado, 18 de maio de 2019
CONHEÇAMOS E PROSSIGAMOS EM CONHECER AO SENHOR!
“Vinde e tornemos para o Senhor,
porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Depois de dois
dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele.
Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor, como a alva, a sua vinda é
certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a
terra. Que te farei , ó Efraim? Que te farei, ó Judá? Porque o vosso amor é
como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa.”
Oséias 6:1-4
Esta profecia de Oséias trás
verdades, as quais precisamos conscientizar-nos a cada dia. Entre outras
verdades ele afirma que Deus embora julgue o pecado, acima de tudo, ele está interessado em curar e restaurar o
homem.
Israel estava fora dos
padrões exigidos por Deus, mas Deus queria vê-lo restaurado, e isso só é possível quando
conhecemos e prosseguimos em conhecer o Senhor. Está escrito: “Misericórdia
quero e não sacrifício, e o conhecimento de Deus mais que os
holocaustos.”Os.6:6
Conhecer a Deus produz
intimidade, renovação, e avivamento, entre outros. Isso era necessário naquela
época, como no presente século, e acontece quando há um verdadeiro
arrependimento. Ozéias dizia que só um
verdadeiro arrependimento poderia trazer ao povo de Deus uma vida espiritual renovada.
“Chegai-vos a mim, e eu me
chegarei a vós”. Tg.4:8, a intimidade com Deus nos dá acesso às suas
maravilhosas bênçãos. Tudo perde o seu atrativo a proporção que nos chegamos a
Ele, o próprio brilho e a vaidade
mundanas vão perdendo os seus atrativos para nós. Segundo a profecia, ao
conhecermos melhor ao Senhor , Ele virá como chuva, trazendo vida.
No vrs.3, Oséias se refere à
“ chuva serôdia que rega a terra”. Essa chuva é aquela que cai na época da
colheita e simboliza a obra do Espírito Santo na igreja. Foi essa chuva que
caiu lá no Cenáculo (At.2:1-4) onde estava a igreja reunida e todos foram
cheios do Espírito Santo e saíram pregando o evangelho e ganhando almas para o
Senhor, a exemplo de Pedro que em uma só pregação ganhou quase três mil ( 3.000
) almas (At.2:41), após a pregação daquele
belo sermão ungido. Uma palavra revestida de poder tem o seu efeito grandioso.
Nós precisamos dessa chuva,
desse poder, dessa chama, para podermos executar a nossa missão do IDE. Um pensador disse algo interessante:
“Ponha fogo no seu sermão, ou ponha o seu sermão no fogo”.
A igreja clama por essa
chuva serôdia nos nossos dias, “ como a
alva a sua vinda é certa” , a vinda do Filho de Deus, deve ser
aguardada, e estar presente no nosso dia a dia, o sinal de alerta deve estar
sempre ligado para não sermos pegos de surpresa. As virgens loucas não se
preocuparam em abastecer-se do azeite, ainda que estivessem avisadas que o noivo
chegaria a qualquer momento. Segundo a parábola, essas dez (10) virgens tiveram as mesmas
oportunidades, sentaram nos mesmos bancos da igreja, ouviram as mesmas
mensagens, participaram dos mesmos cultos, cantaram juntas os mesmos hinos,
oraram juntas, mas as cinco não
vigiaram.
Que te farei, Efraim? Que te
farei, ó Judá? A displicência de Israel era tão grande que Deus o comparou
como a nuvem da manhã e como o orvalho
da madrugada que pronto desaparece. Era um falso arrependimento, uma falsa
conversão.
No mesmo livro de Oséias
cap.7:8, há uma referência sobre Efraim que é comparado a “Um pão (ou um bolo) que não foi virado”, foi
assado de um só lado. Muitos crentes na igreja vivem esta condição, assado de
um só lado. A sua vida tem fases como a lua, dias está na igreja e é uma
bênção, outros dias, não se reconhece como tal, um tipo de crente temporário. A
conversão de Israel também não era verdadeira, não havia sinceridade.
Deus tem ciúmes do seu povo,
ele nos quer por inteiro, espírito, alma, e corpo. Não com esse dobre ânimo,
que torna o crente fragilizado e vulnerável
aos ataques do inimigo.
Conheçamos e prossigamos em
conhecer ao Senhor! O apóstolo Paulo revela o desejo do seu coração de conhecer
a sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus e ser achado nele.
“Sim deveras considero tudo
como perda por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu
Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas, e as considero como refugo,
para ganhar a Cristo, e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede
da lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus,
baseada na fé; para o conhecer e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos
seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte”. Fl.3:8-10
Isso fala de intimidade e
comunhão. Paulo fala de sua prática no judaísmo, confrontando com o seu desejo de
conhecer a Cristo, essas práticas que antes lhe era lucro, se transformaram em
perda, tudo por causa de Cristo. Ele priorizou a excelência do
conhecimento, e ser achado em Cristo através da comunhão com Ele, conhecendo o
poder da sua ressurreição, morrendo e ressuscitando com ele para uma nova vida.
Quando alcançamos a
excelência do conhecimento de Cristo nós adquirimos a capacidade de reavaliar
os nossos valores, distinguindo as coisas que antes eram valiosas para nós, mas
que hoje perderam o seu valor diante do valioso tesouro, antes escondido para
nós, mas que nos foi revelado e nos fez herdeiros pela Sua graça. Conheçamos e
prossigamos em conhecer ao Senhor! Deus
seja louvado!
Miss. Rosa Maria Cunha
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