segunda-feira, 17 de setembro de 2012

REFLEXÃO DE KAREEN GIOVANA F. CUNHA MAGALHÃES


Hoje pela manhã, a caminho da Embaixada, enquanto enfrentávamos o trânsito pesado da EPTG, me encantei observando os ipês floridos... amarelos, cor-de-rosa, brancos... todos incrivelmente lindos! Como essas árvores poderiam ficar tão lindas e floridas em um tempo tão seco como este em Brasília? Só mesmo por uma pré determinação de um maravilhoso Criador, que através de pequenas coisas nos traz grandes lições. 

Pesquisei no Wikipédia sobre essa espécie de árvores e duas características dela me chamaram a atenção: Quanto mais frio e seco for o inverno maior é a intensidade da sua florada, e, suas raízes de sustentação e absorção são vigorosas e profundas.

Nesse tempo prolongado de sequidão em Brasília, seca-se a pele, o cabelo, seca-se a erva e todos ficamos ansiosos pela chegada dos primeiros dias de chuva que nos trazem um novo clima, um novo alento e uma nova cor. 

Podemos comparar os dias de seca em Brasília, aos dias difíceis em nossas vidas. Tempo de lutas, tempo de dores, tempo de caminhada dura. Quando seca-se a alma, a fé e os sonhos. Tempo em que nos sentimos como a própria terra seca que anseia pela chuva. Muitas vezes esse período de sequidão se prolonga tanto em nossas vidas que parece murchar até mesmo as esperanças de uma primavera. Ficamos como o povo levado cativo à Babilônia, nem canção há mais em nossos lábios. Como seria possível alegrar-se em tempos difíceis? Como seria possível florescer em dias tão secos? 
Em Salmo 92, versículo 13 diz: "Os que estão PLANTADOS na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus". Essa é a receita! Vejam o quanto isto é importante. Para que uma árvore esteja plantada é necessário que tenha raízes, pois são elas que dão sustentação à árvore e transmitem os nutrientes necessários ao tronco, galhos e folhas. Para florescer, nós também precisamos estar arraigados à presença de Deus recebendo o alimento necessário, o ensinamento das Escrituras que é a nossa água. A palavra do Senhor diz que os que tem prazer n’Ele são como árvores plantadas junto a corrente de águas. São essas águas, é a Sua palavra que manterá viva a nossa esperança mesmo em dias de estiagem, quando tudo afora parecer seco e sem vida. E não é uma questão de otimismo, mas de esperança viva, real! Há uma frase de Rubem Alves que diz “esperança é o oposto do otimismo. Otimismo é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro. Esperança é quando, sendo seca absoluta do lado de fora, continuam as fontes a borbulhar dentro do coração.” Eu diria que essa fonte é a Palavra do Senhor! Essa era a fonte que borbulhava no coração de Habacuque e o permitia declarar “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, o produto da oliveira minta e os campos não produzam mantimentos... Todavia eu me alegrarei no Senhor. Exultarei no Deus da minha salvação!” 
Em Isaías 35 Ele diz “o deserto e o lugar solitário se alegrarão; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. Abundantemente florescerá, e também jubilará de alegria e cantará”. Temos promessas do Senhor. Apeguemo-nos a cada uma delas e floresceremos o ano inteiro! Beijos!!

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